Em
todo o Estado, 34 mil homens, entre policiais militares, civis e
bombeiros, estarão envolvidos na Operação Eleições 2012, segundo
informaram, ontem, o secretário da Segurança Pública da Bahia, Maurício
Barbosa, e o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Alfredo
Castro.
O
reforço policial nestas cidades, segundo Barbosa, deve-se a uma
solicitação do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), em função do
acirramento dos ânimos entre adversários. Na eleição municipal de 2008, o
policiamento ostensivo foi requisitado por 48 municípios.
"Fizemos
um levantamento nas áreas mais sensíveis, onde a disputa eleitoral
ocorre de modo mais intenso", disse Barbosa, acrescentando que 11 mil
PMs atuarão na Capital e 19 mil no interior.
O
secretário informou, ainda, que cerca de R$ 4,5 milhões foram
investidos na logística das eleições. A Secretaria da Segurança vai
custear a maior parte (R$ 3,5 milhões), com diárias, horas extras e
transporte de pessoal. O restante, R$ 1 milhão, advém do convênio
firmado entre a Justiça Eleitoral e o Estado.
Compra de votos
O
convênio entre a SSP e o TRE garante a escolta e a guarda, nos locais
de armazenamento, das urnas eletrônicas e prevê a segurança nas 205
zonas eleitorais durante a votação, apuração e divulgação dos resultados
das eleições em todos os 417 municípios da Bahia.
A
polícia estará atenta ao aliciamento de eleitores. "Nossa preocupação
maior é quanto à compra de votos e o transporte irregular de eleitores",
assinalou Barbosa.
Outra preocupação é o envolvimento de policiais em atividades além da função de zelar pela imparcialidade do pleito. Para evitar desvios, o Estado publicou a Portaria nº 639, que regula procedimentos policiais nas eleições.
A
portaria determina à autoridade de segurança exercer o poder de polícia
com discernimento. "Não pressionar ou coibir cidadãos a votar ou não em
candidato de sua preferência".
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