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quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Municipios do interior contarão com reforço de 34 mil PMs

Cento e vinte e sete municípios baianos, onde as disputas entre facções políticas rivais se intensificaram, receberão reforço policial para garantir a tranquilidade das eleições neste domingo.
Em todo o Estado, 34 mil homens, entre policiais militares, civis e bombeiros, estarão envolvidos na Operação Eleições 2012, segundo informaram, ontem, o  secretário da Segurança Pública da Bahia, Maurício Barbosa, e o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Alfredo Castro.

O reforço policial nestas cidades, segundo Barbosa, deve-se a uma solicitação do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), em função do acirramento dos ânimos entre adversários. Na eleição municipal de 2008, o policiamento ostensivo foi requisitado por 48 municípios.
"Fizemos um levantamento nas áreas mais sensíveis, onde a disputa eleitoral ocorre de modo mais intenso", disse Barbosa, acrescentando que 11 mil PMs  atuarão na Capital e 19 mil no interior.
O secretário informou, ainda, que cerca de R$ 4,5 milhões foram investidos na logística das eleições. A Secretaria da Segurança vai custear a maior parte (R$ 3,5 milhões), com diárias, horas extras e transporte de pessoal. O restante, R$ 1 milhão, advém do convênio firmado entre a Justiça Eleitoral e o Estado.

Compra de votos

O convênio entre a SSP e o TRE garante a escolta e a guarda, nos locais de armazenamento, das urnas eletrônicas e prevê a segurança nas 205 zonas eleitorais durante a votação, apuração e divulgação dos resultados das eleições em todos os 417 municípios da Bahia.

A polícia estará atenta ao aliciamento de eleitores. "Nossa preocupação maior é quanto à compra de votos e o transporte irregular de eleitores", assinalou Barbosa.

Outra preocupação é o envolvimento de policiais em atividades além da função de zelar pela imparcialidade do pleito. Para evitar desvios, o Estado publicou a Portaria nº 639, que regula procedimentos policiais nas eleições.


A portaria determina à autoridade de segurança exercer o poder de polícia com discernimento. "Não pressionar ou coibir cidadãos a votar ou não em candidato de sua preferência".

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