Do
grupo, apenas seis mudaram de patamar, de nota 1 para 2, na escala até
5, que considera a nota dos alunos no Enade e o perfil docente. Os
demais 106 cursos melhoraram apenas as casas decimais. Engenharia
ambiental da faculdade Oswaldo Cruz (São Paulo), por exemplo, subiu de
1,90 para 1,91.
Segundo
as regras divulgadas ontem, se o curso estiver em instituição com boa
avaliação, o processo será mais rápido. Não haverá, por exemplo, visita
de comissões in loco. "Se
já vão liberar os cursos de instituições bem avaliadas, por que
divulgam a punição a esses cursos? Fica parecendo medida para inglês
ver", afirmou Edgar Gastón Jacobs Flores Filho, consultor de legislação
educacional e professor da Universidade Federal de Ouro Preto (MG).
Ele
questiona também o critério usado para definir quem está com tendência
positiva. "Usar casa decimal pode indicar melhoria insignificante
estatisticamente." O Ministério da Educação afirmou que divulgou apenas a regulamentação da medida de dezembro. Ou seja, não houve recuo, disse.
Sobre
o critério para definir quem está com tendência positiva, afirmou que a
intenção é não misturar cursos que estão tendo alguma melhora com os
demais. Ressaltou que nenhum desses cursos está automaticamente
liberado, pois todos passarão por avaliação.
Fonte: Aratu Online
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